O ministro dos Negócios Estrangeiros recusa chamar de genocídio ao que está a acontecer em Gaza, considerando que seria "injusto" dizer que Israel pretende eliminar o povo palestiniano, mas realça a existência de uma catástrofe humanitária.
O secretário de Estado norte-americano manifestou este domingo ao ministro da Defesa israelita o "firme compromisso" dos EUA com a segurança de Israel, mas expressou oposição à operação militar terrestre em Rafah, na Faixa de Gaza.
Pelo menos 30 pessoas morreram hoje em várias zonas da Faixa de Gaza, depois de o exército israelita ter retomado os ataques no norte do enclave, enquanto expandia operações militares no sul, segundo a agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.
O exército israelita ordenou hoje a evacuação da população de zonas do leste de Rafah, seis dias após ter iniciado uma operação militar naquela cidade do sul da Faixa de Gaza, e em vários pontos no norte do enclave.
O movimento islamita palestiniano Hamas declarou hoje, depois da partida da delegação do Egito, onde decorrem negociações, que “a bola está inteiramente do lado de Israel”, com vista a um acordo de tréguas na Faixa de Gaza.
O comissário europeu para a Gestão de Crises condenou o ataque, na quinta-feira, de cidadãos israelitas contra a sede da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) em Jerusalém Oriental.
O Egito pediu flexibilidade ao movimento islamita palestiniano Hamas e a Israel para conseguir uma trégua nos combates na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns "o mais rapidamente possível".
Representantes do protesto estudantil na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa disseram hoje à Lusa que oito pessoas foram detidas pela PSP, que não comentou a ocorrência.
O Governo da Eslovénia adotou hoje um decreto para o reconhecimento do Estado palestiniano e pretende enviá-lo ao parlamento para aprovação até 13 de junho, no âmbito de uma iniciativa conjunta de vários países europeus.
Dezenas de palestinianos foram mortos durante a madrugada em Rafah, a cidade mais a sul da Faixa de Gaza, e no norte do enclave devido a ataques militares israelitas, segundo fontes médicas citadas por agências locais.
O embaixador de Israel na ONU disse que a ameaça dos EUA de suspender a entrega de certas armas em caso de uma grande ofensiva em Rafah, no sul de Gaza, foi "dura e dececionante".
O presidente Joe Biden alertou, nesta quarta-feira, que deixará de fornecer a Israel "projéteis de artilharia" e outras armas se uma grande ofensiva for lançada contra a cidade palestiniana de Rafah, num aviso sem precedentes de Washington.
A diplomacia russa exigiu hoje a Israel um "respeito estrito" pelo direito humanitário internacional, descrevendo a incursão israelita em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, como um "fator desestabilizador" para toda a região.
O Qatar apelou hoje à comunidade internacional para evitar um "genocídio" em Rafah, no sul da Faixa da Gaza, que enfrenta a ameaça de uma ofensiva em grande escala do exército israelita.
As forças armadas israelitas disseram hoje que reabriram a passagem de Kerem Shalom, no sul de Gaza, um ponto de entrada de ajuda humanitária que foi encerrado há três dias.
Um cidadão israelita-argentino sequestrado durante o ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro foi assassinado no mesmo dia e o seu corpo permanece na Faixa de Gaza, informou nesta terça-feira o Fórum de Familiares de Reféns.
Os Estados Unidos suspenderam a entrega de um carregamento de bombas na semana passada, depois de Israel não ter respondido às preocupações de Washington sobre a ofensiva em Rafah, sul da Faixa de Gaza, disse um dirigente governamental.
O exército de Israel disse hoje ter assumido o "controlo operacional" do lado da Faixa de Gaza da passagem fronteiriça com o Egito em Rafah, no sul do enclave.
O júri dos Prémios Pulitzer atribuiu hoje uma menção especial ao "trabalho corajoso" dos jornalistas palestinianos que cobriram a guerra na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, bem como aos seus colegas mortos durante o conflito.
Peritos da ONU para os direitos humanos expressaram hoje o seu "horror" com a descoberta de valas comuns com cadáveres de pessoas que tinham sinais de tortura, execução e de terem sido enterradas vivas pelos militares israelitas.
O Gabinete de Guerra israelita, chefiado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, decidiu hoje prosseguir a ofensiva em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que concordou continuar as negociações para uma trégua com o grupo palestiniano Hamas.
Segundo um dos correspondente da AFP, o leste da cidade de Rafah está sob ataque, com vários bombardeamentos. Estes ataques chegam horas depois do Hamas ter aceite um proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza, apresentada pelo Egito e o Qatar.
A defesa civil palestiniana de Gaza denunciou hoje que o exército israelita intensificou os bombardeamentos em dois bairros de Rafah, horas depois de ter dito aos residentes para se retirarem.