O Partido Socialista português, ao contrário do Partido Trabalhista britânico e de outros, nunca teve grupos organizados mais à direita ou mais à esquerda nem tendências organizadas que coincidem com fraturas ideológicas no seu interior.
Será que a globalização nos está a fazer perder a identidade nacional? Há desafios e perigos, mas o nacionalismo é uma ideia construída e até pouco original, uma espécie de kit IKEA, como alguém lhe chamou. E que o historiador José Neves explica.
Só seis países europeus mantêm representação parlamentar comunista. Portugal é um deles, mas o PCP tem vindo a perder votos desde 2015, o ano da geringonça. Será que está a perder influência?
A sua certeza é polémica: não há nem nunca houve fascismo em Portugal. Haverá antes um processo de memória que nos transporta para o regime de Salazar, com tiques e semelhanças fascistas, mas que, ainda assim, fica muito longe de Mussolini ou de Hitler.