Mais de mil pessoas juntaram-se hoje, em Lisboa, à marcha ‘Abril pela Palestina’, na qual se ouviram críticas ao governo de Israel e apelos para parar "um novo genocídio".
A marcha Abril pela Palestina partiu da Praça do Município, Lisboa, pouco depois das 15:30 em direção ao Largo do Intendente, com passagem pelo Largo do Carmo para entoar a canção símbolo “Grandola Vila Morena”.
Cento e vinte Estados-membros das Nações Unidas (ONU) - de um total de 193 - comprometeram-se a apoiar a adesão plena da Palestina à organização, após a missão diplomática palestiniana ter apresentado formalmente o requerimento na terça-feira.
O regresso dos palestinianos deslocados pela guerra entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza permanece o principal obstáculo à obtenção de um acordo sobre uma trégua, anunciou hoje o Qatar, um dos países mediadores.
A Palestina retomou oficialmente na terça-feira o procedimento para se tornar um Estado-membro de pleno direito da ONU, apesar da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.
O novo governo palestiniano, composto por cidadãos oriundos de Gaza, quatro mulheres e licenciados nos Estados Unidos, tomou hoje posse em Ramallah, sede da Autoridade Palestiniana, mas já suscita o ceticismo da população.
Os habitantes de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, afirmaram nesta segunda-feira que "os Estados Unidos devem parar Israel à força" e que duvidam da vontade israelita de cumprir a resolução do Conselho de Segurança da ONU que "finalmente" exige um cessar-fogo no território palestiniano.
O primeiro-ministro cessante vai hoje comunicar ao secretário-geral das Nações Unidas um reforço de 10 milhões de euros no apoio português à agência da ONU que apoia refugiados palestinianos, lamentando a situação humanitária "inadmissível" em Gaza.
A China apoia o "reconhecimento pleno" da Palestina como Estado na ONU, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa.
O embaixador palestiniano na ONU pediu nesta quinta-feira ao Conselho de Segurança que condenasse a morte de mais de 100 pessoas na Faixa de Gaza, depois de um episódio caótico durante uma operação de distribuição de alimentos no território onde as forças israelitas abriram fogo sob a população.
O exército israelita apresentou um plano de "evacuação" da população civil das "zonas de combate" na Faixa de Gaza, anunciou, nesta segunda-feira, o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Os países das 20 maiores economias do mundo apoiaram hoje com "virtual unanimidade" a necessidade da existência de dois Estados, Israel e Palestina, para o fim da guerra, disse o ministro das Relações Exteriores brasileiro.
Uma edição atualizada de “Oriente Próximo”, livro da escritora e jornalista Alexandra Lucas Coelho “sobre israelitas e palestinianos”, que já “anunciava” o que se está a passar naquela região, oferece um testemunho de 22 anos, incluindo o que entretanto desapareceu.
Uma pessoa morreu e outras oito ficaram feridas hoje num ataque a tiro numa autoestrada que liga um colonato na Cisjordânia ocupada a Jerusalém, informou a polícia israelita.
Portugal mantém a defesa da solução de dois Estados, Israel e Palestina, afirmou hoje em Maputo o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, depois de ativistas terem vandalizado a sede daquele ministério, em Lisboa.
Israel prometeu lançar a ofensiva terrestre contra Rafah, onde se refugiaram cerca de 1,4 milhões de palestinianos, caso o movimento islamita Hamas não liberte os reféns israelitas até 10 de março, o início do Ramadão.
Cerca de duas centenas de ativistas congregados na Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) exigiram hoje, em Lisboa, que o Governo português corte relações diplomáticas com Israel e expulse o embaixador israelita.
O exército de Israel anunciou hoje o resgate em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, de dois israelitas feitos reféns durante o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas em solo israelita em outubro.
Vários ataques aéreos israelitas causaram hoje "cerca de 100 mortos" em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, disse hoje o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islamita palestiniano Hamas.
Uma série de ataques aéreos israelitas foram ouvidos durante a noite de domingo para segunda-feira em Rafah, uma cidade na Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito, observaram jornalistas e testemunhas à AFP.
Apelos ao "fim do genocídio" em Gaza e a exigência de boicotes a Israel juntaram hoje em Lisboa manifestantes de várias origens, incluindo palestinianos e judeus, num protesto que reuniu três a quatro mil pessoas, segundo a organização.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou nesta quinta-feira como "excessiva" a resposta de Israel na Faixa de Gaza após os ataques de 7 de outubro pelo movimento islâmico Hamas.
Duas centenas de personalidades de várias áreas da sociedade apelam numa carta aberta aos partidos políticos, candidatos às eleições legislativas, que assumam o reconhecimento do Estado da Palestina como compromisso eleitoral para a próxima legislatura.
O Governo australiano disse ter pedido "mais provas" a Israel sobre as acusações de que funcionários da agência da ONU em Gaza estiveram envolvidos em ataques do movimento islamita Hamas.