Não chove, os agricultores andam desesperados. A biodiversidade está em perigo. O buraco do ozono é maior que o Canadá – e já o é há muitos anos – e o que fazemos nós? Empurramos com a barriga. Esgotámos o cartão de crédito que a Terra nos ofereceu e somos tão egoístas que não paramos de fazer asnei
Já se sabe que o contrário da palavra Paz, o antónimo, é Guerra e que nunca vivemos sem ela. Também sabemos que é um negócio de muitos milhões de euros, servindo os interesses de várias empresas de armamento de diferentes proveniências.
Quando começaram a dizer-me, ao fim de quase 35 anos de vida profissional muitíssimo activa, “Ah, estás sem fazer nada”, só por estar em casa, comecei a atribuir preços às minhas tarefas. Querem saber quanto ganharia se contabilizasse cada tarefa doméstica que faço diariamente? Mais do ordenado míni
Defendo há muito que o voto deve ser obrigatório. Num país com a nossa História, a palavra “obrigatório” é sempre um atentado e capaz de gerar emoções extremas.
O amor é uma coisa antiga, é misterioso e invisível. Nos dias em que vivemos, é uma raridade. Quando alguém que não tem ainda 50 anos celebra 25 de casado, admiramos, aplaudimos – há quem inveje, mas sobre isso não vale a pena discorrer muito; os invejosos são uma das pragas mais mortíferas da human
O ataque aos sites da SIC e do semanário Expresso parecem actos extraordinários e adequados a qualquer cenário cinematográfico, uma coisa à americana, comentava um vizinho meu. O que aconteceu – um ataque por “ramsomware” – pode acontecer a qualquer empresa, a qualquer um de nós.
Algures, em 2020, houve quem acreditasse que a Humanidade aprenderia muito com a pandemia e que os valores prioritários ficariam mais visíveis. Não aconteceu.
Presidente da Federação Internacional da Diabetes (IDF), Andrew Boulton está em Portugal no âmbito do congresso virtual que vai decorrer a partir de Lisboa, sendo o tema principal a relação entre a covid-19 e a diabetes. O responsável pretende que a mensagem seja clara: importa garantir que ninguém,
Por canais e fibra óptica chegou às minhas mãos um email que a maioria dos partidos políticos, com assento na Assembleia da República, recebeu na passada segunda-feira. Trata-se de um desabafo e de um pedido de um eleitor, vulgo cidadão, logo, com direitos e legitimidade para escrever aos deputados
Chegar a Óbidos é, para mim, uma alegria antiga que renovo ao passar a muralha. Gosto de passear pelas ruazinhas, gosto do comercial local, da ginginha em copos de chocolate. Mas o que gosto mesmo de ver são os espaços cheios de livros: romances, poesia, não ficção, biografias. Há espaço para tudo.
Vivemos dias de profunda ilusão. Só se ouve falar de bazucas e recuperações, de dinheiro que chegará e de um Orçamento do Estado cujo impacto real na vida dos portugueses, bem vistas as coisas, poucos conseguem entender.
A maioria das mortes deriva directamente de casos de violência doméstica. As relações de intimidade são hostis, à porta fechada. Alimentam-se de medo e de vergonha e, mesmo quando existem pedidos de auxílio, a resposta aos mesmos parece não ser eficaz. Todas as histórias são únicas, não se repetem.