"É importante pensar em medidas que permitam associar a liberdade de circulação, de abertura de determinadas atividades com a necessidade de vacinação para também estimular os jovens à vacinação", referiu Duarte Cordeiro em entrevista à Renascença/Público.

Questionado sobre se estava a referir-se as discotecas, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares respondeu "que é um caminho que faz sentido".

Sem se comprometer com uma altura para a reabertura das discotecas (e bares), Duarte Cordeiro aponta que poderia "coincidir com o momento em que a vacinação está disponível para os maiores de 18 anos", funcionando até como um incentivo à vacinação "para terem uma vida social mais liberta".

No entanto, o secretário de Estado sublinha que a abertura das discotecas "tem de ser absolutamente consensual" e que poderá surgir apenas "à medida que vamos atingindo objetivos concretos na vacinação".

O ritmo de administração de vacinas acelerou no último mês, passando de 42% para 60% da população com a primeira dose (de cerca de 4,3 milhões para 6,2 milhões de pessoas), enquanto o número de utentes que concluíram a vacinação subiu dos 25% para os 42% (de cerca de 2,5 milhões para 4,3 milhões).

As pessoas entre os 50 e 64 anos e entre os 25 e os 49 anos foram as faixas etárias com crescimentos mais significativos de inoculações desde 13 de junho, passando de 69% para os 90% e dos 19% para os 57% com a primeira dose, respetivamente.