“O Governo e os militares chineses e seus associados nunca se envolveram ou participaram no roubo de segredos comerciais via ciberataque”, disse Geng Shuang, porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, em conferência de imprensa.

Segundo a justiça norte-americana, o ataque à Equifax foi um dos maiores de sempre, afetando metade dos cidadãos norte-americanos.

Geng Shuang rejeitou as acusações e acusou Washington de ser o maior perpetuador de espionagem cibernética do mundo, enfatizando que a China é uma “vítima”.

“Os EUA estão envolvidos no roubo e vigilância de informações em larga escala, organizada e indiferenciada, contra governos, empresas e indivíduos”, afirmou.

“Desde os casos do WikiLeaks até Edward Snowden, a hipocrisia e os padrões duplos dos Estados Unidos em questões de cibersegurança são há muito tempo evidentes”, acusou o porta-voz chinês.

Retratados como membros de uma unidade de investigação militar chinesa, os quatro soldados são acusados nos Estados Unidos de conspiração criminosa por execução de fraudes via ciberataque e espionagem económica.

Eles são acusados de terem explorado uma falha no ‘software’ usado pela Equifax – cuja função é recolher dados pessoais de consumidores que solicitam crédito.

Segundo a justiça norte-americana, os piratas informáticos obtiveram os nomes, datas de nascimento e números de previdência social de aproximadamente 145 milhões de cidadãos dos EUA.

Os Estados Unidos já atribuíram vários ciberataques de larga escala ao Governo chinês, incluindo a invasão de um banco de dados do gigante hoteleiro Marriott, em 2018.

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