Numa conferência de imprensa em Haia, na Holanda, autoridades de seis países disseram que cerca de uma dezena de suspeitos foram detidos nos Estados Unidos, suspeitos de usar o programa ‘GozNym’ para roubar dinheiro a clientes individuais, empresas e bancos.

De acordo com a Europol, trata-se de uma “rede complexa, operacional e organizada” a nível mundial que, após conseguir acesso aos sistemas de computadores das vítimas, os infetou com o ‘malware’ para obter dados da banca que lhes permitisse aceder às contas bancárias e obter dinheiro.

Os ladrões conseguiam transferir o dinheiro e branquear esses fundos utilizando contas bancárias de beneficiários estrangeiros, em muitos casos norte-americanos, controlados pelos detidos, adiantou a agência de polícia europeia.

Os suspeitos que “atuavam de forma coordenada e organizada” em vários países, entre eles a Geórgia, a Moldávia, a Ucrânia e países da União Europeia (UE), nos quais já foram iniciados processos crime contra dezenas de detidos, com o apoio da Eurojust, a agência de cooperação judicial da UE.

Os operacionais ofereciam os seus serviços em diferentes foros clandestinos, em russo, o que chamou a atenção das autoridades, que começaram em novembro de 2016 uma operação liderada no início pela Alemanha e pela Ucrânia e que culminou com o desmantelamento da rede.

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