Em causa estão as localidades de Al Nashabiya, Autaya, Hazarna, Hush al Salahiya, Hush al Fadaliya e Furzat, numa ofensiva que causou “grandes perdas” junto dos rebeldes, ainda segundo a mesma fonte.

A informação da agência síria refere ainda que a localidade de Al Nashabiya ficou muito destruída, nomeadamente em termos de habitações de civis e infraestruturas, culpando os “ataques dos grupos terroristas” pela destruição.

Organizações internacionais têm acusado o regime sírio de atacar deliberadamente estas zonas, o que Damasco nega.

Segundo um repórter da televisão Al-Ikhbariyah TV, as tropas sírias no terreno foram apoiadas nesta tomada de controlo por ataques aéreos.

A organização não-governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos também informou que pelo menos doze membros das forças leais ao governo sírio morreram hoje num contra-ataque da fação rebelde Exército do Islão, em que este recuperou “grandes partes” de Al Shifunía, em Ghouta Oriental, que no sábado tinha sido controlada por Damasco.

O Observatório também anunciou no sábado a captura de Autaya por forças leais ao presidente da Síria, Bashar al-Assad.

Desde o início dos combates em Ghouta Oriental, em 24 de fevereiro, pelo menos 76 membros das forças leais ao regime e seus aliados perderam a vida, bem como 43 combatentes do Exército do Islão.

Desde 18 de fevereiro, Ghouta Oriental é alvo de ataques da aviação da Síria e da Rússia, que tiraram a vida a pelo menos 642 civis, de acordo com o Observatório.

Os civis têm-se refugiado em abrigos subterrâneos para fugir dos combates e bombardeios em Ghouta.

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