Segundo a polícia civil de Minas Gerais, a terceira vítima foi um homem de 89 anos, morador de Belo Horizonte, capital do estado.

Na quarta-feira, as autoridades confirmaram uma outra vítima fatal, um homem que não foi identificado. A primeira vítima confirmada da síndrome nefroneural foi Paschoal Dermatini Filho, de 55 anos.

Encontra-se ainda em investigação a morte de uma mulher com sintomas idênticos aos da síndrome, que ocorreu na cidade de Pompeu, em Minas Gerais, no final do ano passado.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Brasil informou que a água utilizada pela empresa Backer na produção de cervejas estava contaminada com uma substância tóxica, que poderá ser responsável pela morte de duas pessoas.

“Análises realizadas pelo MAPA constataram a contaminação da água utilizada pela Backer na fabricação de suas cervejas”, afirmou a pasta da Agricultura, acrescentando que a contaminação aconteceu nas dependências da empresa.

Face à suspeita de que a “contaminação por dietilenoglicol e monoetilenoglicol é sistémica”, ou seja, está presente no processo de fabricação da Backer, o ministério determinou a recolha de todos os produtos da cervejeira e a suspensão da fabricação, “pois outras marcas podem estar também contaminadas”.

Na semana passada, a polícia revelou que investiga a relação entre internamentos e mortes misteriosas em Minas Gerais com o consumo da cerveja Belorizontina, da Backer.

Pelo menos 10 pessoas que procuraram hospitais em Minas Gerais apresentaram sintomas de contaminação.

Os sintomas da síndrome nefroneural podem surgir até 72 horas após o consumo e inclui náuseas, vómitos e dor abdominal, sendo que os pacientes também apresentam alterações neurológicas.

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