O encontro daquele comité da Organização Mundial de Saúde (OMS), o terceiro desde que este surto de Ébola foi decretado pelo Ministério da Saúde da RDCongo, em 01 de agosto de 2018, surge depois de ter sido registada a primeira vítima mortal do vírus fora do país, no vizinho Uganda, e quando as vítimas mortais em território congolês se aproximam dos 1.400, a um ritmo semanal de cerca de 40 óbitos.

No Uganda, a vítima, um rapaz de cinco anos, foi infetado durante uma visita à RDCongo com a sua mãe e com o seu irmão para visitarem o pai da criança, que se encontrava doente com o vírus e que acabaria por morrer, segundo a OMS.

A família regressou então ao Uganda por um trilho que não estava vigiado pelas autoridades, evitando assim os postos de controlo das autoridades sanitárias.

Além do rapaz, também o seu irmão, de três anos, e a sua avó foram infetados pelo vírus da febre hemorrágica, com as autoridades a acreditarem que outros que participaram nas cerimónias de luto também podem ter sido afetados.

No grupo em que a família seguia e que foi travado num posto fronteiriço ugandês, estavam cerca de 12 pessoas que também mostraram sintomas do vírus do Ébola e que terão sido enviadas para um centro de isolamento.

De acordo com o mais recente balanço do Ministério da Saúde congolês, o surto naquele país já matou pelo menos 1.390 pessoas, tornando-o no segundo mais mortífero de sempre.

Desde o início da epidemia, o número de infetados na RDCongo é de 2.071, dos quais 1.977 confirmados em laboratório, 94 casos prováveis, enquanto 575 pessoas já foram curadas.

Segundo o Ministério da Saúde da RDCongo, até ao dia 10 de junho foram vacinadas 132.264 pessoas e atendidas 65.136.875 pessoas nos centros de tratamento.

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