Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average progrediu 0,16%, ao passo que o tecnológico Nasdaq recuou 0,22% e o alargado S&P500 baixou 0,08%.

Toda a atenção está concentrada na inflação", com o IPC esperado para terça-feira, relativo a outubro, lembrou Jack Ablina da Cresset.

O IPC é aguardado com expectativa por ser um dos elementos que influencia a atitude da Reserva Federal (Fed) quando à taxa de juro.

Os números esperados pelos economistas são de uma subida de 0,1%, em termos mensais, graças à baixa dos custos energéticos, em particular, e de 3,3% em termos homólogos, abaixo dos 3,4% do mês anterior.

Depois, ao longo da semana, vão suceder-se um conjunto grande de indicadores, como os preços na produção e, em particular, as vendas do comércio retalhista, na quarta-feira, referidas ao mês de outubro.

O indicador de estas vendas em setembro tinha surpreendido pelo seu vigor (0,7%), o que provocou inclusive tensão no mercado obrigacionista. Mas desta vez os analistas estão à espera de que tenham caído em setembro, em 0,3%.

Ao mesmo tempo, vão ser conhecidos os resultados de grandes grupos da distribuição, como a Walmart, da cadeia de grandes armazéns Target e da especializada em 'bricolage' Home Depot.

Por outro lado, os investidores não pareceram ter sido afetados pela decisão da agência de notação financeira Moody's de reduzir a perspetiva da dívida dos EUA, divulgada na sexta-feira depois do encerramento do mercado.

A Moody's é a única das três principais agências de notação -- as outras são a S&P e a Fitch - a manter a nota AAA da d+viida soberana dos EUA.

Agora, preveniu que, considerando o crescente défice orçamental, na sua opinião, o país iria ter dificuldades de "acessibilidade a crédito" se não houver "redução de despesas do governo ou aumento das suas receitas".

Para Jack Ablin, da Cresset, "os investidores mal ligaram à novidade", uma vez, justificou, "é a terceira agência de notação a ir nesta direção. Que a nota esteja na lista para poder ser descida, não é surpresa".

Entre as cotadas, menção para a ExxonMobil, que valorizou 1,05% no dia em que anunciou o projeto de liderar a produção de lítio, utilizado nas baterias dos carros elétricos. O grupo petrolífero possui um local rico em lítio no sul do Estado do Arcansas.

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