Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice alargado S&P500, o mais representativo do mercado bolsista, ganhou 0,14% e o tecnológico Nasdaq 0,16%, ao passo que o seletivo Dow Jones Industrial Average fechou com um ganho de 0,30%.

"O S&P 500 continua a tentar atingir aquele novo máximo indescritível de que está a menos de 0,5% de distância", sublinhou Sam Stoval, estrategista de investimentos da CFRA.

O analista observou que 90% das ações do índice mais amplo ficaram acima da média de 50 dias.

O mercado nova-iorquino está em plena semana do "mercado altista do Pai Natal", período das últimas cinco sessões do ano que, em geral, favorece os investidores.

As ações foram ligeiramente favorecidas por alterações nas taxas das obrigações. Os rendimentos dos títulos do Tesouro a dez anos caíram para 3,78%, face aos 3,89% do dia anterior, o valor mais baixo desde julho.

"Para alguns, a causa são as ansiedades geopolíticas no Médio Oriente", frisou Patrick O'Hare, analista da Briefing.com.

Alguns analistas começam a sugerir que os bons números de Wall Street refletem um otimismo excessivo, especialmente caso a Reserva Federal dos EUA (Fed) não começar a baixar as taxas tal como os investidores esperam.

De acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group, a maioria dos investidores acredita que o Fed começará a reduzir a taxa de juros oficial a partir de março.

Quer o Dow Jones, quer o S&P e o Nasdaq, estão no bom caminho para fechar o ano de forma positiva e já se encontram numa sequência ascendente de oito semanas.

Por setores, o 'verde' dominou, com os maiores aumentos nos cuidados de saúde e no imobiliário (ambos subiram 0,46%). As maiores quedas foram do setor energético, que caiu 0,53%.

Entre as 30 cotadas que integram o índice Dow Jones, destacaram-se os ganhos do Walmart (0,97%) e da Amgen (0,93%). Enquanto isso, as maiores quedas foram para Nike (-0,82%) e Disney (-0,63%).

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