Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,01%, o tecnológico Nasdaq progrediu 0,08% e o alargado S&P500 subiu 0,13%.

No conjunto da semana, o alargado e o tecnológico valorizaram cerca de 2,3% e o seletivo ganhou quase dois por cento.

"Estamos a assistir a uma batalha entre os que acreditam na alta bolsista e os que se inclinam para a baixa, mas os primeiros predominam", estimou Adam Sarhan, da 50 Park Investments.

"Esta semana assistimos a uma subda do mercado na terça-feira, com a informação sobre a inflação, e penso que ainda subsiste uma importante procura", prosseguiu.

Os investidores ficaram animados pelo índice de preços no consumidor nos EUA, relativo a outubro, que revelou um crescimento homólogo de 3,2%, abaixo dos 3,7% do mês anterior.

Os rendimentos obrigacionistas caíram esta semana, o que apoiou as ações.

O rendimento da obrigação do Tesouro a 10 anos, que tinha atingido cinco por cento pela primeira vez em 16 anos no final de outubro, caiu para 4,68% na segunda-feira e 4,43% hoje.

"O pico dos rendimentos obrigacionistas foi atingido em outubro, sem dúvida", quando os dos títulos a 10 anos superaram os cinco por cento pela primeira vez em 16 anos, comentou John Canavan, da Oxford Economics.

"Esperamos que declinem durante 2024", acrescentou.

Para as ações, "está a ser um bom mês", considerou Adam Sarhan. "Poderíamos esperar que os investidores fizessem uma pausa para digerir, mas não é que se tem passado", acentuou.

"Estamos a preparar-nos para um belo fim do mês e talvez de fim de ano", acrescentou.

Nos indicadores do dia, realce para o da construção de habitação em outubro, que subiu 1,9% em termos mensais, mas permanece em retração em termos homólogos, no caso de 4,9%.

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Lusa/fim