"São muitas centenas as vítimas inocentes do ataque ao hospital em Gaza. Condeno o ataque e os seus responsáveis, e exprimo solidariedade com as vítimas, as suas famílias e, em geral, com a população civil da Faixa de Gaza", escreveu o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros na sua conta na rede social X (antigo Twitter).

Antes, no parlamento, o primeiro-ministro português defendeu que será importante haver uma "investigação independente para que não haja dúvidas sobre quem efetivamente disparou o míssil" sobre um hospital na Faixa de Gaza, e pediu a Israel que pare o ataque ao enclave.

António Costa reconheceu que, além das condenações, é importante que "haja o apoio a todas as propostas apresentadas pelo secretário-geral das Nações Unidas", António Guterres.

É importante que haja "efetivamente um cessar-fogo, um corredor humanitário, que haja investigações independentes para que não haja dúvidas de quem efetivamente disparou o míssil sobre o hospital e, sobretudo, travar esta escalada. Isso é o mais urgente", declarou.

António Costa defendeu que isso abrirá "portas para a diplomacia, o diálogo político e a estabilização da região" e sustentou que "uma paz justa e duradoura na região" deve passar pelo reconhecimento de dois Estados.

Na Bélgica, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, considerou que a "informação de que poderá ter sido um míssil da Jihad Islâmica" a provocar a explosão de terça-feira num hospital de Gaza "parece ser uma ideia bastante consolidada".

Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou-se chocado com essa explosão, tenha sido intencional ou não, mas escusou-se a apontar responsáveis, recomendando mais silêncio e diplomacia perante o conflito entre Israel e Hamas.

PMF (IEL/TA) // JPS

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