Pedro Nuno Santos falava a seguir à proclamação dos resultados oficiais das eleições para o cargo de secretário-geral do PS, que se realizaram entre sexta-feira e sábado, em que derrotou as candidaturas de José Luís Carneiro e de Daniel Adrião.

Em relação aos resultados das eleições diretas para o cargo de secretário-geral do PS, o novo líder dos socialistas cumprimentou "os camaradas" de partido que "foram circunstancialmente" seus adversários, José Luís Carneiro e Daniel Adrião, elogiando o contributo que deram para o debate interno.

"Contamos com eles para a unidade. No PS, fazemos confrontos internos, mas terminados ficamos unidos. Somos um partido inteiro. O PS sempre teve essa capacidade de se unir", sustentou.

Neste ponto, assinalou que o PS, desde a sua fundação, em 1973, apenas teve nove líderes até hoje, enquanto o PPD, fundado em 1974, já teve 19 presidentes.

"É essa que estabilidade que nos caracteriza que também projetamos para o país", defendeu.

Na parte inicial da sua intervenção, o novo líder do PS também recebeu uma prolongada salva de palmas quando evocou Mário Soares, fundador e primeiro secretário-geral do PS, que em 2024 faria 100 anos, dizendo: "É o nosso maior".

Além da questão da unidade interna, depois da referência a Mário Soares, afirmou ter "orgulho" no legado do primeiro-ministro, António Costa, referindo que esteve com a sua liderança "do primeiro até ao último dia". Recebeu então uma prolongada salva de palmas por parte dos seus apoiantes.

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