"A OMS e os seus parceiros estão a elaborar com urgência planos para a retirada imediata dos restantes doentes, do pessoal e suas famílias", indicou a organização em comunicado divulgado na noite de sábado, precisando que permaneciam 291 doentes e 25 funcionários no hospital.

A Faixa de Gaza está submetida a um cerco total por Israel desde 09 de outubro, com a população privada do fornecimento de água, eletricidade, alimentos e medicamentos.

Uma parte desta população refugiou-se no sul, perto da fronteira egípcia, mas centenas de milhares permanecem no meio dos combates, no norte do enclave. Segundo diversas organizações não-governamentais (ONG), a situação é desastrosa para a população.

Na Faixa de Gaza, onde Israel afirma pretender "aniquilar" o Hamas, os bombardeamentos israelitas em represália pelo ataque de 07 de outubro já provocaram a morte de mais de 12 mil pessoas, na maioria civis, incluindo cerca de 5.000 crianças, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

De acordo as autoridades israelitas, cerca de 1.200 pessoas foram mortas em Israel no ataque do Hamas em 07 de outubro, incluindo cerca de 300 militares e polícias.

PCR // PDF

Lusa/Fim