Desde o início do ano, as receitas do grupo aumentaram 11,6%, para 43.095 milhões de euros, tendo os lucros na Europa subido 47%, para 4.176 milhões de euros.

As receitas do Santander na Europa subiram 23%, empurradas pela margem financeira, que subiu 32%, enquanto os custos aumentaram 7% no território europeu.

Por regiões, o continente europeu foi mesmo o maior contribuidor para os lucros do grupo, sendo responsável por 45%, seguindo-se a América do Sul (25%), a América do Norte (21%) e o Digital Consumer Bank (9%).

Desde o início do ano, a operação em Portugal contribuiu com 604 milhões de euros para os resultados consolidados do grupo Santander, uma variação de 67,6% face ao mesmo período do ano passado.

A operação em Portugal registou, até setembro, uma margem financeira de 1.014 milhões de euros, uma subida de 96,6% face ao mesmo período de 2022.

Em termos de carteira de crédito, esta recuou 6,8% no período, para 37.811 milhões de euros, enquanto os depósitos baixaram 10,0% em termos homólogos para 35.524 milhões de euros.

No geral, o grupo Santander obteve um índice de rentabilidade RoTE ('Return on Tangible Equity') de 14,83% um aumento face aos 13,57% em setembro de 2022, enquanto rácio de crédito malparado atingiu os 3,13%, representando uma subida de 0,05 pontos percentuais em termos homólogos.

A nível nacional, o índice RoTE foi de 23,12% (13,20% em setembro de 2022), ao passo que o rácio de crédito malparado atingiu os 2,48% (3,03% em setembro de 2022).

Na América do Norte (Estados Unidos e México), o Santander teve lucros de 2.271 milhões de euros nos primeiros nove meses, enquanto na América do Sul os resultados foram de 2.884 milhões de euros no mesmo período.

O grupo espanhol Santander teve no ano passado lucros de 9.605 milhões de euros, um valor recorde que representou um aumento de 18% em relação a 2021.

JO // JNM

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