A contribuir para o aumento dos lucros esteve a margem financeira (a diferença entre juros cobrados no crédito e juros pagos nos depósitos), que subiu 60,7% para 7.364 milhões de euros.

A carteira de crédito estava, em setembro, nos 345,4 mil milhões de euros, menos 1,7%, referindo o banco que a evolução do crédito a empresas e do crédito a consumo compensou a queda do crédito à habitação (cedeu 3,9%).

O banco atribui a queda no crédito à habitação à amortização antecipada de empréstimos pelos clientes e menor concessão de novos créditos.

O crédito malparado manteve-se em 2,7% em setembro.

Na conferência de imprensa, o presidente do banco, Gonzalo Gortázar, estimou que, relativamente a este ano, os dividendos aos acionistas serão de 50 a 60% do lucro líquido.

Quanto a indicadores de solvabilidade, em setembro, o rácio CET1 ficou em 12,3%.

O CaixaBank tinha 44.771 empregados no fim de setembro, 146 mais do que no fim de 2022, e 4.199 agências, menos 205.

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