Em comunicado, a Direção Executiva do SNS indica ter estado reunida, no total, com mais de 150 profissionais de várias especialidades e dirigentes de cerca de quatro dezenas de hospitais, "com o intuito de reforçar a articulação entre as instituições do SNS, minimizar os constrangimentos no acesso e assegurar uma resposta em rede às situações urgentes e emergentes, em todo o território nacional".

No caso da região Norte os encontros decorreram presencialmente, sendo os restantes (Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve) realizados por videoconferência.

"As reuniões decorreram com tranquilidade e num espírito construtivo, no sentido de encontrar soluções na defesa da segurança e da qualidade dos cuidados prestados aos doentes", explicou o diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, citado na nota, assegurando que "as dificuldades em áreas geográficas específicas foram debatidas e foram elencadas respostas nas especialidades com mais dificuldades, assegurando soluções consistentes para garantir equidade no acesso, em todo o país".

Nas últimas semanas, alguns hospitais do país têm enfrentado dificuldades em garantir escalas completas das equipas, sobretudo para os serviços de urgência, uma vez que vários médicos estão a recusar-se a fazer mais do que as 150 horas extraordinárias anuais previstas na lei.

A articulação entre as diferentes unidades hospitalares, a interação com o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU)/Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e o SNS 24, e a coordenação integrada das decisões pela Direção Executiva "foram algumas das dimensões consensualizadas ao longo do dia com vista a garantir segurança, previsibilidade e equidade para os utentes".

A lista inclui ainda "a transmissão da informação de forma adequada" e a tomada de "decisões técnicas harmonizadas e alinhadas entre todos os envolvidos".

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