"O consumo de gás natural em novembro diminuiu 31% face ao mês homólogo", informou a Adene, em comunicado enviado às redações, onde aponta também que aquele mês ficou marcado pelo baixo consumo e pelo aumento do contributo das interligações com Espanha no que respeita às importações.

Já o consumo de eletricidade "aumentou 3,5% face ao mês homólogo, mas Portugal registou uma elevada produção hídrica e voltou a ter um saldo positivo nas exportações de eletricidade".

No mês em análise, as energias renováveis abasteceram 87,3% do consumo de eletricidade em Portugal continental, com a seguinte repartição: hídrica 47,5%, eólica 30,8%, solar fotovoltaico 4,5%, e a biomassa 4,5%.

"Destaca-se a elevada queda da produção não renovável (-61%) face ao mês homólogo e do saldo voltar a ser exportador", realçou a Adene, que destacou também os aumentos da produção hídrica (+174%) e do solar fotovoltaico (+38%).

Já a produção hidroelétrica foi superior à soma das restantes renováveis.

Ainda no que diz respeito ao gás, o mercado elétrico, que corresponde ao gás natural consumido nas centrais de ciclo combinado para a produção de eletricidade, foi responsável por 24,3% do consumo, sendo os restantes 75,7% destinados ao mercado convencional.

A utilização de gás natural para a produção de eletricidade diminuiu cerca de 64% face a novembro de 2022.

No que respeita ao fornecimento de gás natural, os EUA reforçaram a liderança das importações, com uma quota de mercado de 56,7% contra 34,2% verificada em outubro, seguindo-se a Nigéria com 30,7% e as interligações com Espanha que representaram 12,5%.

MPE // EA

Lusa/Fim