Num comunicado divulgado no domingo, o Ministério da Energia argentino disse que "foram tomadas medidas de emergência para restabelecer o fornecimento de eletricidade nas áreas afetadas pela tempestade".

Entre elas está a importação de energia elétrica do Brasil "para compensar a quebra de uma série de unidades geradoras de energia elétrica" e a coordenação de medidas de emergência com as distribuidoras para "restabelecer o serviço no sul de Buenos Aires e na Região Metropolitana de Buenos Aires".

De acordo com as informações disponibilizadas, perto de um milhão de habitações estão ainda a ser afetados por avarias.

A maior parte do serviço deverá ser restabelecido nas próximas 24 horas, de acordo com informação das distribuidoras, citadas no comunicado, e o restante voltará ao normal entre as próximas 48 e 72 horas.

A cidade de Bahía Blanca, localizada a 640 quilómetros da capital argentina, foi a mais afetada, com fortes rajadas de vento que ultrapassaram os 150 quilómetros por hora, tendo registado no sábado a morte de 13 pessoas, presas pelo desabamento de parte de um pavilhão desportivo onde tinham procurado refúgio.

O autarca de Bahía Blanca, Federico Susbielles, declarou, na rede social X, um luto municipal de 72 horas "em sinal de respeito pelas vítimas fatais" do desastre.

Além disso, impôs o estado de emergência sanitária, alimentar, social, ambiental, habitacional, de infraestruturas, administrativa, económica e de serviços públicos, enquanto persistirem os efeitos da tempestade.

O Presidente da Argentina, Javier Milei, viajou no domingo até Bahía Blanca, acompanhado de vários ministros para "monitorizar a situação gerada pela tempestade (...) que atingiu a província de Buenos Aires".

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