Guindos disse numa entrevista com a agência Bloomberg, publicada hoje, que “teoricamente tudo é possível” quando questionado se uma subida das taxas de juro pode acontecer em julho.

No entanto, Guindos sublinhou que a subida das taxas de juro não tem de ser aplicada “automaticamente uma vez concluídas as compras da dívida”.

“Temos algum tempo no intervalo e dependemos dos dados económicos. A minha opinião é que o programa de aquisição de ativos deve terminar em julho e que para a primeira subida das taxas de juro devemos olhar para as nossas projeções, para os diferentes cenários e só depois decidir. De momento nada foi decidido”, acrescentou o vice-presidente do BCE.

Se o BCE vai aumentar as taxas de juro em julho, disse Guindos, isso dependerá dos dados de junho.

“Da perspetiva de hoje, o mês de julho é possível e setembro ou mais tarde também é possível. Vamos olhar para os dados e só então decidiremos”, disse.