A decisão foi hoje comunicada ao Conselho de Administração, conforme indicou o Banco Mundial.

Malpass foi o 13.º presidente desta instituição, que tem sede em Washington.

"Após pensar muito, decidi procurar novos desafios", disse Malpass, de 66 anos, num comunicado do banco, após informar a sua decisão ao conselho de administração do BM.

"Esta é uma oportunidade para uma transição de liderança fluida, enquanto o Grupo do Banco trabalha para enfrentar os crescentes desafios mundiais", acrescentou.

O seu mandato, de quatro anos de duração, viu a entidade enfrentar crises mundiais como a pandemia de covid-19 e a invasão russa da Ucrânia.

O BM lembrou em comunicado que Malpass "respondeu rapidamente" a tais desafios, em particular mobilizando o valor recorde de 440 mil milhões de dólares para responder à pandemia.

"Sob a sua liderança, o Grupo do Banco mais que duplicou o financiamento climático nos países em desenvolvimento, alcançando o valor recorde de 32 mil milhões de dólares no ano passado", acrescentou o comunicado, em referência a Malpass.

Numa nota aos funcionários à qual a AFP teve acesso, Malpass escreveu: "Os países em desenvolvimento em todo o mundo estão a enfrentar crises sem precedentes e estou orgulhoso de que o Grupo do Banco continue a responder com velocidade, escala, inovação e impacto". Antes de chefiar o Banco Mundial, Malpass foi secretário do Tesouro dos Estados Unidos.