Em junho, o investimento resultante da Autorização de Residência para a atividade de Investimento (ARI), como também são conhecidos os vistos ‘gold’, atingiu 52.849.429,34 euros, uma subida de 34,6% face a igual período de 2017 (39.250.091,91 euros).

Relativamente a maio, o investimento caiu 28%.

Do total do montante captado em junho, a maior parte é proveniente da compra de bens imóveis (49.751.115,83 euros), enquanto a transferência de capital ascendeu a 3.098.313,51 euros.

No mês passado foram concedidos 90 ARI, dos quais 87 por via do critério de aquisição de imóveis. Do total destes últimos, quatro foram concedidos através de imóveis para reabilitação urbana.

Até final de junho tinham sido concedidos um total de 164 vistos ‘dourados’ por via de compra de imóveis para reabilitação, sendo que o primeiro foi atribuído há quase dois anos (julho de 2016).

A transferência de capital foi responsável pela atribuição de três vistos.

No primeiro semestre, o investimento captado através deste instrumento totalizou 484.029.198,98 euros, o que representa uma queda de 18,8% (596,4 milhões em igual período de 2017).

Em termos acumulados — desde que os vistos ‘gold’ começaram a ser atribuídos, em 08 de outubro de 2012, até junho último –, o investimento total captado ascende a 3.895.295.041,37 euros, dos quais 366.144.760,19 euros por transferência de capital e 3.529.150.281,18 euros pela compra de imóveis.

Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 6.369 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017 e 816 em 2018.

Em termos acumulados, desde a sua criação até junho, foram concedidos 6.017 vistos pelo requisito da aquisição de bens imóveis, 341 por transferência de capital, e 11 pela criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.

A China lidera a lista de ARI atribuídas (3.890 até junho), seguida do Brasil (561), África do Sul (254), Turquia (224) e Rússia (222).

As novas regras para a obtenção de vistos ‘gold’, que alargaram os critérios de investimento para cidadãos fora da União Europeia a áreas como reabilitação urbana e ciência, entre outras, entraram em vigor em 03 de setembro de 2015.

Desde 2013 foram atribuídas 10.793 autorizações de residência a familiares reagrupados: 576 em 2013, 2.395 em 2014, 1.322 em 2015, 2.344 em 2016, 2.678 em 2017 e 1.478 em 2018.