As receitas da empresa liderada por José Neves caíram para 526 milhões de euros (572 milhões de dólares, face a 579 milhões no período homólogo) e o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) ajustado do grupo piorou para 28 milhões de euros negativos (30,5 milhões de dólares negativos), destacou a Farfetch, na mesma nota.

A 'performance' da empresa foi prejudicada pela reavaliação de ativos no segundo trimestre, indicou.

Ainda assim, o número de consumidores ativos na plataforma cresceu de cerca de 3,8 milhões para 4,1 milhões, de acordo com os dados divulgados pela plataforma.

"Os nossos resultados do segundo trimestre mostram que a Farfetch está a crescer, a tornar-se mais eficiente e a executar as nossas principais prioridades estratégicas”, garantiu José Neves, fundador presidente da Farfetch, citado na mesma nota.

Segundo o gestor foram tomadas “medidas decisivas” para a empresa se adaptar “ao ambiente macroeconómico dos últimos 18 meses”.

“2023 antevê-se como um grande ano para a Farfetch”, assegurou, apontando “a rentabilidade do EBITDA ajustado” e fluxo de caixa positivo. “Enquanto isso, continuamos firmes em entregar a nossa visão estratégica de nos tornarmos a plataforma global para o luxo”, rematou José Neves.

Para o resto do ano, a Farfetch espera um crescimento das receitas, para cerca de 2,5 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros).