Cheila Vieira e Beatriz Gonçalves totalizaram 236.8117 pontos, ao serem avaliadas com 92.5500 no desempenho artístico e 144.2617 na execução, após uma prova com um grau de dificuldade de 34.1500 (a 10.ª mais baixa, entre as 12 finalistas).

Depois de ter terminado em 10.º lugar nas eliminatórias, com 231.5767 pontos, a dupla portuguesa bateu essa marca – que constituía a pontuação mais elevada em Mundiais – e superou também o melhor resultado de sempre, o 11.º obtido em Fukuoka, no Japão, em 2023.

As chinesas Liuyi Wang e Qianyi Wang, que já tinham sido as primeiras na fase eliminatória, conquistaram a medalha de ouro, com 266.0484 pontos, seguidas das britânicas Kate Shortman e Isabelle Thorpe (259.5601) e das espanholas Alisa Ozhogin e Iris Casas (258.0333), que arrebataram as medalhas de prata e de bronze, respetivamente.

Cheila Vieira e Beatriz Gonçalves partiram para a capital do Qatar com o objetivo de alcançarem o apuramento inédito para os Jogos Olímpicos, que resulta do somatório da pontuação das provas de dueto técnico e dueto livre, cujas eliminatórias estão agendadas para quarta-feira e as finais para o dia seguinte.

As contas da qualificação para Paris2024 fazem-se apenas na sexta-feira, após a final da prova de equipas livre, que definirá as cinco apuradas (para além das já qualificadas), pois os países que qualificarem uma equipa garantem também a presença de um dueto nos Jogos Olímpicos.

Aquele formato determina que restam apenas três vagas para os duetos mais bem classificados ainda sem a qualificação para Paris2024 e é dentro desses lugares que Cheila Vieira e Beatriz Gonçalves precisam de terminar para apurarem Portugal para os Jogos Olímpicos pela primeira vez na disciplina.

Portugal está representado por um total de 15 nadadores em três das seis competições dos Mundiais de desportos aquáticos – natação artística, natação pura e águas abertas -, que decorrem até 18 de fevereiro, em Doha.

No sábado, Angélica André conquistou a medalha de bronze na prova feminina dos 10 quilómetros de águas abertas, assegurando, simultaneamente, a qualificação para Paris2024, onde será a única portuguesa nas competições de águas abertas.