Em 20 de junho, o avançado dos sauditas do Al Nassr tornou-se, aos 38 anos, o primeiro futebolista masculino da história a alcançar as duas centenas de jogos por uma seleção, no duelo da equipa das ‘quinas’ com a Islândia, em Reiquiavique, onde acabou por marcar o único tento da partida, aos 89 minutos.

Contudo, só hoje voltou a jogar em solo luso com as cores lusas, depois do triunfo em Bratislava, com a Eslováquia (1-0), e da goleada histórica imposta ao Luxemburgo, em Faro, num encontro em que Ronaldo não esteve presente, devido a castigo.

Antes da entrada das duas seleções no relvado do Estádio do Dragão, foi exibida uma tarja com a imagem do capitão de Portugal acompanhada pela mensagem ‘CR 200’ e, de seguida, Ronaldo foi ovacionado pelos adeptos no momento em que recebeu uma placa comemorativa, em forma de camisola, das mãos do presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes.

Após duas décadas como titular absoluto da seleção nacional, e grande parte com a braçadeira de ‘capitão’, Ronaldo foi titular na equipa de Roberto Martínez e, na capital islandesa, num Estádio Laugardalsvöllur lotado com mais de 15.000 pessoas (não estava cheio há mais de quatro anos), chegou às duas centenas de jogos quando o árbitro da partida apitou para o início, ainda longe do recorde total, da norte-americana Kristine Lilly (354 jogos).

Antes do arranque do jogo, numa pequena cerimónia no relvado, Ronaldo recebeu uma camisola da seleção nacional com o ‘200’ atrás, outra igual à utilizada na sua estreia, em 2003, com o ’17’ (embora no seu primeiro jogo tenha usado o número 16) e também uma placa da assinalar o recorde da Guinness World Records, sendo aplaudido de pé por todos os adeptos presentes no estádio.

O jogador nascido na Madeira alcançou mais um recorde na carreira, reforçado o seu legado no trono dos ‘deuses’ do futebol, já depois de se ter tornado o melhor marcador de sempre de seleções, ultrapassando o número por muito tempo apontado com inquebrável do iraniano Ali Daei (109).

Em março deste ano, Ronaldo já se tinha tornado no mais internacional de sempre, superando kuwaitiano Bader Al-Mutawa.