Governo recorda “um dos mais completos atores da sua geração”

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou “profundamente” a morte do ator Rogério Samora, hoje aos 63 anos, recordando-o como “um dos mais completos atores da sua geração”.

Numa série de publicações na conta oficial do Ministério da Cultura no Twitter, Graça Fonseca salienta que, “numa carreira que o tornou uma presença permanente junto do público português, seja no teatro, no cinema ou na televisão, o talento de Rogério Samora fê-lo destacar-se como um dos mais completos atores da sua geração”.

“Na sua voz e nos seus gestos, as complexidades, os matizes e as contradições da natureza humana ganhavam uma dimensão única, que o público português e os seus pares sempre reconheceram”, lê-se numa das publicações.

Costa lamenta perda de "um dos mais destacados atores portugueses"

"Recebo a triste notícia de que nos deixou Rogério Samora, um dos mais destacados atores portugueses. Entre outras que ficam na história do cinema português, recordo a sua interpretação em ‘O Delfim’, de Fernando Lopes. Deixo as mais sentidas condolências à sua família e amigos", escreveu António Costa na sua conta da rede social Twitter.

SIC e TVI lamentam morte de "homem e ator notável"

Os canais de televisão SIC e TVI lamentaram a morte do ator Rogério Samora, cuja carreira esteve ligada a ambos.

A SIC, em comunicado, lamenta a morte de Rogério Samora, “um homem e ator notável, com um talento ímpar na arte de representar”.

“Vivemos momentos felizes e inesquecíveis, que ficarão para sempre na memória de todos”, refere a estação, destacando várias séries e telenovelas exibidas na SIC cujos elencos Rogério Samora integrou, como “Jornalistas”, “O Jogo”, “Rosa Fogo”, “Mar Salgado”, “Amor Maior”, “Nazaré” e “Amor Amor”.

A TVI, também em comunicado, refere ter recebido “com grande pesar” a notícia da morte de Rogério Samora.

Recordando que o ator integrou projetos exibidos na TVI como “Flor do Mar”, “Equador” ou “Fascínios”, a estação de Queluz de Baixo salienta que Rogério Samora foi “sempre muito acarinhado pelos colegas”.

“A sua falta será para sempre sentida”, garante.

Presidente da Repúbloca recorda "um dos mais carismáticos atores da sua geração"

"A morte precoce de Rogério Samora, um dos mais carismáticos atores da sua geração, é uma grande perda para os seus familiares e amigos, mas também para o público português de teatro, cinema e televisão, que nele encontrou, há décadas, um intérprete de eleição", refere Marcelo Rebelo de Sousa, através de uma nota publicada no 'site' da Presidência.

O chefe de Estado envia as suas "sentidas condolências" à família e amigos de Rogério Samora, que considera "uma presença forte, afirmativa, um ator que deixou marca, em particular no registo por natureza mais perene, que é o do cinema".

"O que permitirá às gerações futuras entender a admiração e a estima que por ele tiveram os espectadores do nosso tempo", defende também.

Apontando que foi "uma das mais constantes presenças em séries e telenovelas, somando ao reconhecimento a popularidade", o Presidente lembra ainda que "Rogério Samora fez teatro nos anos 80, com Filipe La Féria e Carlos Avilez, tendo trabalhado também com João Lourenço e Luís Miguel Cintra, entre outros; filmou com Manoel de Oliveira, José Fonseca e Costa, António-Pedro Vasconcelos, João Botelho ou Miguel Gomes, tendo-se notabilizado no «Delfim» de Fernando Lopes, onde encarou com brilhantismo um arquétipo do homem português de outras épocas já fora de época".