O balanço foi hoje feito pelo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras.

De acordo com o responsável há ainda 17 ocorrências que estão em rescaldo e vigilância, que empenham 1.114 operacionais, sendo o incêndio em Murça, Vila Real, o que mobiliza mais meios.

André Fernandes disse que os meios de reforço envolvem atualmente 799 operacionais, e que desde 07 de junho 228 pessoas precisaram de algum tipo de assistência médica. O número engloba seis feridos considerados graves e três mortes, valores que não sofreram alteração nos últimos dias.

Desde o dia 08, adiantou o responsável, foram afetadas pelos incêndios 60 habitações e foram deslocadas de suas casas 1.067 pessoas. À hora do balanço de hoje não havia vias cortadas devido a incêndios.

O responsável salientou que o país continua em seca extrema, com condições para deflagrarem incêndios, e apelou para restrições no uso de maquinaria agrícola e uso de fogo em geral.

A ANEPC emitiu hoje um aviso à população sobre medidas preventivas em relação aos incêndios rurais, salientando que as previsões meteorológicas para as próximas 48 horas são de tempo seco, com valores baixos e humidade e vento com rajadas que podem ir aos 60 quilómetros, pelo que há perigo de incêndio rural muito elevado a máximo em grande parte do território.

A ANEPC recorda no aviso que é proibido fazer queimadas nos dias de perigo de incêndio muito elevado e máximo, e que também é proibido fazer queima de amontoados sem autorização ou comunicação prévia.

É também proibido utilizar fogo para a confeção de alimentos em todo o espaço rural, fumigar ou desinfestar em apiários (com exceções no tipo de fumigadores), lançar balões de mecha acesa e foguetes, ou usar motorroçadoras, corta-matos e destroçadores.