O coordenador do Plano de Vacinação afirmou esta quarta-feira que a administração de vacinas será mais rápida quando chegarem mais doses já no final de março.

"A velocidade a que se deram as vacinas no primeiro trimestre tem a ver com o número de vacinas disponíveis. Vamos ter 2,3 ou 2,4 milhões de vacinas até fim de março e só no segundo trimestre vamos ter 9 milhões vacinas disponíveis", salientou Henrique Gouveia e Melo, lembrando que o processo depende do número de doses disponíveis.

"Nós não podemos calcular o futuro ao ritmo do que fizemos no primeiro trimestre porque o ritmo do segundo trimestre vão ser 100 mil vacinas por dia", frisou.

Depois, explicou como estão a ser definidas as prioridades.

"Estamos a dedicar 90% das vacinas aos grupos que têm a ver com o salvar vidas e 10% a ganhar resiliência no Estado. Esse problema é muito importante porque há uma escassez de vacinas, mas conforme vamos avançando para o fim de março e início de abril vamos passar de um período de escassez de vacinas para um período em que há vacinas suficientes para fazer, se me permitem a linguagem militar, um ataque em paralelo a todas as necessidades e não um ataque alternado a um ou a outro", concluiu o coordenador do Plano de Vacinação.