“Há uma adesão muito expressiva à greve”, resumiu à agência Lusa o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, num balanço da situação feito ao fim da manhã de quarta-feira.

Segundo o SIM, a adesão nas consultas externas era então de cerca de 92% no Algarve e 85% no Alentejo; nos blocos operatórios era de 100% no Algarve e no Alentejo; e nos cuidados de saúde primária (centros de saúde) de 92% no Algarve e de 85% no Alentejo.

Quanto aos Açores, afirmou ainda não ter ainda dados consolidados, mas estimou a adesão em 75% nas consultas externas, 80% nos blocos operatórios e 80% nos cuidados de saúde primária.

A greve regional, que começou às 00:00 de quarta-feira e terminou às 24:00 de hoje, implica “a paralisação total e com ausência dos locais de trabalho” dos médicos que trabalham nos estabelecimentos de saúde na Região Autónoma dos Açores, na área da Administração Regional de Saúde do Alentejo e na área da Administração Regional de Saúde do Algarve.

O SIM adianta no pré-aviso de greve que a “luta dos trabalhadores médicos visa fazer com que o Governo dê uma resposta efetiva ao caderno reivindicativo sindical”.