O empresário, casado com Irene Neto, filha do primeiro Presidente angolano, António Agostinho Neto, está preso preventivamente desde setembro de 2020 e é acusado de vários crimes, entre os quais fraude fiscal, envolvendo valores superiores a mil milhões de euros, peculato e branqueamento de capitais.

No entanto, para os seus advogados, que reclamam a inocência de São Vicente, o principal objetivo das autoridades angolanas foi “arranjar um bode expiatório para o povo angolano” e apoderar-se dos bens do empresário que estão congelados na Suíça, num “contexto de crise económica e social sem precedentes em Angola”.