“A decisão deixou muitos norte-americanos com raiva e preocupação, inclusive eu”, salientou o democrata em comunicado.

“Fiz a promessa de unir os norte-americanos, porque acredito que o que nos une é muito maior do que o que nos divide. Sei que não vamos curar as feridas do nosso país da noite para o dia, mas continuo firme no meu compromisso de fazer tudo o que estiver ao meu alcance para garantir que todos os norte-americanos sejam tratados com igualdade, com justiça e dignidade, de acordo com a lei”, pode ler-se.

Joe Biden apelou, no entanto, para que “todos expressem as suas opiniões pacificamente e com respeito pela lei”.

“A violência e a destruição de propriedade não têm lugar na nossa democracia. A Casa Branca e as autoridades federais estiveram em contacto com o gabinete do governador [Tony] Evers [do Estado do Wisconsin] para se antecipar para qualquer consequência” neste julgamento, salientou.

O chefe de Estado destacou também que falou com o governador na tarde de sexta-feira e ofereceu “apoio e qualquer assistência necessária para garantir a segurança pública”.

O veredito foi anunciado ao final da tarde desta sexta-feira e, depois de três dias e meio de deliberações, os 12 jurados consideraram que Rittenhouse agiu em legítima defesa.

Kyle Rittenhouse estava acusado de cinco crimes: dois de homicídio em primeiro grau, um de tentativa de homicídio, um de ameaça à segurança por ter uma arma semiautomática e outro de posse ilegal de arma.

Rittenhouse, de 18 anos, poderia ter sido condenado a prisão perpétua, pena pedida pela acusação, se tivesse sido considerado culpado da mais grave acusação de que era alvo: homicídio qualificado.

Era ainda acusado de homicídio, tentativa de homicídio e de colocar em risco a segurança pública, por matar dois homens e ferir um terceiro com uma arma semiautomática a 25 de agosto de 2020.