Ángel Víctor Torres explicou que para que La Palma tenha direito a receber fundos solidários da União Europeia (UE) precisa de registar danos superiores a 1% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 430 milhões euros.

Com danos estimados entre 550 e 700 milhões de euros, as ilhas Canárias poderão beneficiar, assim, desses recursos comunitários.

Durante uma intervenção por vídeo, realizada hoje no âmbito da Conferência Anual das Regiões Ultraperiféricas (RUP) da UE, a decorrer nos Açores, Ángel Víctor Torres tentou demonstrar que a ilha de La Palma “precisa do máximo possível” dos fundos comunitários disponíveis.

Para o presidente do arquipélago espanhol, não é justo que o seu governo regional receba apenas 500 milhões de euros da UE, correspondendo ao montante global dos fundos a distribuir de acordo com os desastres naturais que ocorrem nos 27 países do bloco comunitário.

Neste contexto, disse Ángel Víctor Torres, o governo das Canárias apresentará uma proposta para tentar fazer com que La Palma receba “o máximo possível” das subvenções europeias para a reconstrução da ilha.

A erupção do vulcão Cumbre Vieja já causou a devastação de 866,1 hectares e a destruição de mais de 2.000 edifícios na ilha.