“O som [de explosões] está relacionado com o disparo dos sistemas de defesa de Isfahan”, disse o comandante do exército iraniano na província de Isfahan, Siavosh Mihan-Dust, à televisão estatal iraniana.

“Não sofremos danos nem houve acidentes”, acrescentou.

A televisão estatal informou ao início da manhã de hoje que o som de “fortes explosões” foi ouvido na província central de Isfahan, que abriga centros de produção de mísseis e instalações nucleares.

O Irão negou que tenha havido um ataque com mísseis contra o país e garantiu que as suas defesas aéreas derrubaram vários ‘drones’.

“Não há relatos de um ataque com mísseis por enquanto”, disse o porta-voz da Agência Espacial Iraniana, Hossein Dalirian, na rede social X (antigo Twitter).

A fonte indicou que as defesas aéreas do país abateram “três micro ‘drones’”.

A televisão estatal destacou que os ‘drones’ vieram de dentro do país, algo que já aconteceu no passado.

O último caso conhecido foi em abril de 2023, quando um complexo militar foi atacado com três ‘drones’ em Isfahan.

Nem o Governo israelita nem o Pentágono reconheceram oficialmente a operação.

De acordo com a cadeia de televisão norte-americana ABC News, que citou um responsável dos Estados Unidos, Israel lançou um ataque contra o Irão, ao mesmo tempo que a TV oficial iraniana dava conta de informações sobre "fortes explosões" na província de Isfahan (centro).

O Irão ativou a defesa aérea em várias províncias, na sequência de informações sobre pelo menos uma explosão no centro do país, avançou a agência de notícias estatal iraniana IRNA.

As autoridades iranianas suspenderam todos os voos comerciais a partir e com destino a vários aeroportos, incluindo Teerão, tendo as viagens sido retomadas horas depois.

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) confirmou hoje que não houve danos nas instalações nucleares do Irão após o ataque levado a cabo por Israel contra o centro do país.

O Irão lançou um ataque com mísseis e ‘drones’ contra Israel no último sábado, em retaliação ao atentado bombista ao consulado iraniano em Damasco, no dia 1 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária. Israel prometeu retaliação por esse ataque.