Em comunicado, a empresa norte-americana disse que faturou entre janeiro e junho 37.672 milhões de dólares, 23% acima do que tinha alcançado há um ano.

O negócio do grupo aerospacial foi afetado por dificuldades no segmento de Defesa, espaço e segurança, cujas operações acumularam um prejuízo de 739 milhões de dólares, face a perdas de 858 milhões de dólares no ano passado.

A unidade de aviões comerciais reduziu as perdas para 998 milhões de dólares, uma vez que tinha registado perdas de 1.116 milhões no ano passado. O negócio de serviços da Boeing aumentou os lucros em 25%, para 1.703 milhões de dólares.

No segundo trimestre, os dados mais seguidos pelo mercado, a Boeing teve receitas de 19.751 milhões de dólares, uma subida de 18% e teve um prejuízo de 149 milhões de dólares (134,6 milhões de euros).

A companhia anunciou hoje que entregou 136 aviões no segundo trimestre, face aos 121 entregues durante o mesmo período do ano passado.

A Boeing disse ainda que está a fazer a transição para uma maior produção dos aviões Max, os mais vendidos, para 38 por mês, quando produzia 31 por mês. Também foi indicado que vai aumentar a produção dos aviões 787 Dreamliner para quatro por mês.

O líder da Boeing, Dave Calhoun, disse que a empresa teve “um segundo trimestre robusto. Estamos bem posicionados para cumprir os objetivos operacionais e financeiros que estabelecemos para este ano e a longo prazo”, acrescentou.

As ações da Boeing subiam 3,24% nas operações que antecediam a abertura da bolsa de Nova Iorque, já que os resultados superaram as expectativas dos analistas.