O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou num comunicado enviado à imprensa que o líder principal da ISIS foi morto na passada madrugada. “Na noite de ontem, sob minha orientação, as forças militares norte americanas empreenderam uma investida contraterrorista para proteger os Estados Unidos, bem como os nossos aliados, e tornar o mundo um lugar mais seguro.”

Biden agradeceu às forças armadas pela “bravura” e “competência” das forças especiais americanas e garantiu que todos os soldados envolvidos voltaram seguros para casa.

A CNN garante que fontes próximas do acontecimento reportaram várias baixas. Pelo menos 13 pessoas foram vítimas do duelo militar que ocorreu no noroeste da Síria: seis crianças e quatro mulheres, de acordo com o grupo de defesa civil da Síria “Capacetes Brancos”.

O comunicado do Pentágono não é específico sobre se resultaram mortes de civis por consequência do ataque, mas testemunhas e funcionários das equipas de resgate descreveram as explosões que precederam o surgimento do ataque dos helicópteros americanos: "Ouvi de longe uma pessoa a falar árabe com sotaque iraquiano a pedir às famílias para evacuarem a zona e a prometer que ficariam seguras se saíssem de lá”, é referido.

Vários disparos e explosões tiveram lugar perto de uma casa onde estava al-Qurayshi, em Atmeh, na região que fica na fronteira entre a Síria e a Turquia, frisa a CNN.

Segundo o jornal The Guardian, as forças governamentais sírias e a Rússia – a principal potência de apoio bélico da Síria – têm protagonizado vários ataques sucessivos contra os "jihadistas”, outros grupos rebeldes e radicais na região de Idlib.

Já não acontecia uma ofensiva por parte dos Estados Unidos na Síria desde a operação que resultou na morte do, na época, líder da ISIS – Abu Bakr al-Baghdadi. A missão aconteceu em 2019 sob o comando do antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.