Uma hora antes do início do desfile, marcado para as 15h00, a zona do Marquês de Pombal preenchia-se de uma mancha crescente de populares de cravos vermelhos empunhados ou ao peito.

Ao som de bombos, das palavras de ordem “25 de Abril, sempre, fascismo nunca mais” e sob dezenas de bandeiras de Portugal, partidos políticos, organizações sindicais e movimentos cívicos e algumas da Palestina, o desfile arrancou lentamente, mas em festa, cerca das 15h30, depois das duas chaimites chegarem à Avenida.

Muitos dos que desciam a Avenida da Liberdade levaram cartazes do mais original ao mais irreverente e até os cães participaram no desfile.

A figura do Zé Povinho também esteve presente e das janelas e postes da eletricidade muitos eram os que tentavam de todas as maneiras celebrar a Liberdade.