O inquérito aberto pelo Ministério Público de Istambul contra os dois pilotos vai tentar perceber se houve uma eventual “negligência que resultou em mortes e feridos”, noticiou o canal turco estatal TRT, numa referência às três pessoas que morreram no acidente e às outras 179 que ficaram feridas, algumas em estado grave.

A agência France-Presse (AFP) referiu que a abertura do inquérito não foi confirmada, até ao momento, pelo gabinete do procurador de Istambul.

Em declarações a outro canal turco (NTV), um sobrevivente do acidente relatou hoje que o aparelho, um Boeing 737 da companhia aérea privada turca Pegasus Airline, fez a trajetória descendente numa velocidade invulgarmente rápida.

Engin Demir disse que parecia que o avião da Pegasus Airline estava em excesso de velocidade.

“Com tal velocidade, penso que não era possível parar. Tudo aconteceu entre dois e três segundos”, relatou Engin Demir, a partir do hospital em Istambul onde se encontra hospitalizado.

Outro sobrevivente do acidente, Alper Kulu, contou em declarações à agência turca DHA que o voo em questão foi “anormal do início ao fim”.

“Foi uma viagem muito turbulenta. O avião pousou com dificuldade. Foi muito rápido em comparação com outros voos”, disse o sobrevivente.

Na quarta-feira, o Boeing 737 da Pegasus Airlines partiu-se em três e incendiou-se após ter saído da pista do aeroporto internacional de Sabiha Gökçen, o menor dos dois aeroportos localizados em Istambul e que se situa na parte asiática desta importante cidade da Turquia.

O avião, que transportava 177 passageiros e seis tripulantes, fazia a ligação entre Izmir, no oeste da Turquia, e Istambul.

A pista do aeroporto estava escorregadia devido às fortes chuvas que têm caído na região.

A fuselagem do avião partiu-se e incendiou-se de imediato, quando o aparelho derrapou na aterragem e acabou por sair da pista.

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