Os dados mostram que a população com trabalho no país cresceu 1,4% (1,2 milhões de pessoas), nesse período, totalizando 92,9 milhões de pessoas. Mesmo assim, ainda existiam 12,4 milhões de brasileiros à procura trabalho no período.

O IBGE frisou que o resultado foi puxado por contratações de empregados temporários no período eleitoral e entrada de mais pessoas no mercado informal, ou seja, que trabalham por conta própria sem contrato de trabalho.

“A desocupação vem em processo de queda e essa tendência é em função da entrada de pessoas trabalhando na informalidade. Os empregados com contrato de trabalho não dão nenhum sinal de aumentar”, explicou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

“O que aumentam são os empregados sem carteira e os trabalhadores por conta própria”, acrescentou.

Segundo Cimar Azevedo, a queda do desemprego foi favorecida pelas eleições: “no grupo de Informação, estão as pessoas ocupadas nas pesquisas eleitorais e no grupo de outros serviços, os cabos eleitorais e todo o pessoal que trabalhou fazendo campanha para os candidatos”, frisou.

As pessoas que trabalharam nas eleições aumentaram o contingente de brasileiros subocupados por insuficiência de horas, que chegou a 7 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro, dado que indicou um aumento de 6,4% (418 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior.

Em relação aos meses de agosto a outubro de 2017 esse indicador apresentou uma variação positiva de 10,5%.

A taxa de desemprego no Brasil subiu significativamente devido à forte crise económica que atingiu o país entre 2015 e 2016, quando o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 7 pontos percentuais.

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