“Consideramos ilegais as restrições introduzidas pelos Estados Unidos e a nossa posição mantém-se a mesma sobre as medidas similares que podem seguir-se”, disse o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov.

O Governo dos EUA enviou na segunda-feira uma informação ao Congresso sobre um incumprimento por parte da Rússia da data marcada para proibir o uso de armas químicas, o que permitirá a imposição de novas sanções de Washington a Moscovo após o envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal e da sua filha Yulia com o agente tóxico Novichok, de fabrico russo.

O Departamento de Estado determinou que a Rússia não cumpriu as condições estabelecidas na Lei de Eliminação de Guerra e Controlo de Armas químicas e Biológicas de 1991.

Em 27 de agosto, os EUA aplicaram um primeiro pacote de sanções a Moscovo pelo caso Skripal, e que foi atribuído a agentes dos serviços de informações militares da Rússia.

Em concreto, suspendeu os programas de cooperação técnica com a Rússia e a concessão de licenças para a exportação de mercadorias e tecnologia para uso civil e militar a empresas russas com participação estatal.

Na ocasião, a Casa Branca forneceu a Moscovo um prazo de três meses para permitir uma inspeção da ONU em território russo e garantir que não voltará a utilizar armamento químico.

No caso de incumprimento destas exigências, os EUA ameaçaram adotar novas sanções mais severas, incluindo a degradação das relações diplomáticas, proibição da importação de petróleo russo e das exportações de “todos os restantes bens e tecnologias”, para além de produtos agrícolas.

O Departamento de Estado está de momento a promover consultas com o Congresso sobre as próximas medidas a anunciar.

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