“Enquanto muitas desigualdades e divisões ameaçam a paz, sentimo-nos chamados a ser artesãos do diálogo, promotores da reconciliação, pacientes construtores de uma civilização do encontro, que preserva o nosso tempo da incivilidade do confronto”, afirmou.

Francisco disse que há pessoas que se sentem absorvidas “pela espiral da violência, pelo círculo vicioso de reivindicações e contínuas acusações mútuas” e acrescentou que, diante dessa situação, o ideal é praticar amor e caridade.

“Quando nos apoiamos no irmão que sofre, quando nos aproximamos daqueles que sofrem de solidão e pobreza, quando prestamos atenção nos marginalizados, como crianças que não veem a luz, jovens privados de esperança, famílias tentadas para desintegrar-se, os idosos doentes ou descartados, já estamos caminhando juntos na caridade que cura as divisões “, afirmou.

O pontífice argentino reconheceu que “somente pelo amor a alegria é encontrada e a esperança se espalha”.

O Papa Francisco iniciou suas atividades na manhã de hoje ao receber em audiência 40 Bispos Orientais Católicos da Europa, que se reuniram no Vaticano num encontro sobre o tema “missão ecuménica nos nossos dias”.

“Este encontro, organizado sob o patrocínio das Conferências Episcopais da Europa, demonstra a riqueza ritual da Igreja Católica no continente europeu, que não é limitada à tradição latina. Entre vocês, encontram-se representantes de diferentes Igrejas da tradição bizantina, da amada Ucrânia, mas também do Oriente Médio, Índia e outras regiões, que atuam nos países europeus”, disse.

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