"Pedimos calma, sem importar quando serão anunciados os resultados" finais, sublinhou numa conferência de imprensa em Genebra a porta-voz do escritório da ONU naquele país, Ravina Shamdasani.

As eleições de 30 de dezembro, que deveriam ter ocorrido em 2016 e que foram adiadas dois anos pelo Presidente, Joseph Kabila, deram a vitória, segundo os resultados provisórios, ao líder da oposição, Félix Tshisekedi, seguido de outro candidato da oposição, Martin Fayulu, que denunciou a existência de fraude eleitoral.

O ato eleitoral ficou marcado por numerosas falhas técnicas e atrasos na abertura das assembleias de voto em locais dominados pela oposição.

A União Europeia instou a RDCongo a publicar as atas do escrutínio das eleições para apaziguar as dúvidas, nomeadamente dos Estados Unidos, que exigiram uma "clarificação", e a União Africana recomendou a suspensão do anúncio dos resultados finais por existirem dúvidas sobre os dados provisórios.

Os resultados das eleições presidenciais de 30 de dezembro na RDCongo deram a vitória ao candidato da oposição Félix Tshisekedi, que conquistou 38,57%.

O outro candidato da oposição Martin Fayulu (coligação Lamuka) ficou em segundo lugar com 34,86% e contestou de imediato os resultados, denunciando o que considera ser um "golpe eleitoral".

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