O juiz que fixou a data, Roberto Barroso, é relator dos 16 pedidos de impugnação apresentados no TSE pela Procuradoria Geral da República (PGR), partidos políticos e cidadãos comuns contra a candidatura de Lula da Silva até à passada quarta-feira.

Preso desde o passado dia 07 de abril após ser condenado em duas instâncias num processo relativo a um apartamento de luxo, que lhe terá sido oferecido como suborno pela construtora OAS, Lula da Silva aparece com mais de um terço das intenções de voto em todas as sondagens sobre as presidenciais de outubro no Brasil.

No entanto, o antigo chefe de Estado brasileiro está praticamente inelegível e precisa de um parecer favorável no TSE a autorizar a sua candidatura porque a lei brasileira chumba automaticamente candidatos que tenham sido condenados em duas instâncias da Justiça de serem eleitos.

O TSE tem até ao dia 17 de setembro, vinte dias antes da primeira volta das presidenciais, marcadas para 7 de outubro, para julgar a legalidade ou não da candidatura do ex-Presidente.