“Seria um papel muito importante a ser desempenhado, mas aqui no Brasil tenho um papel tão importante quanto ou mais para desempenhar”, afirmou Eduardo Bolsonaro, em declarações aos jornalistas após ter feito o anúncio oficial numa sessão da câmara baixa do parlamento brasileiro.

O deputado invocou o papel que deverá desempenhar enquanto líder da bancada do Partido Social Liberal (PSL) no Congresso, acrescentando que pesou também o facto de parte do seu eleitorado se manifestado contra a indicação que havia sido aprovada pelo Governo dos Estados Unidos, mas nunca foi oficializada pelo Governo brasileiro junto ao Senado (câmara alta parlamentar), que é responsável por aprovar as indicações para embaixador do país.

A possível nomeação de Eduardo Bolsonaro na embaixada nos Estados Unidos tornou-se pública em julho quando o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, disse que pretendia nomear o filho para o cargo.

Na altura, o anúncio gerou grande polémica com opositores do chefe de Estado e também parte da opinião pública, que entenderam o gesto como um ato de nepotismo.

Terá pesado também o facto de os membros do Senado estarem divididos sobre a nomeação e, portanto, não estava claro que Eduardo Bolsonaro receberia apoio suficiente e uma recusa dos senadores poderia abalar a imagem do próprio Presidente e do Governo brasileiro.

Na terça-feira, durante uma viagem ao Japão, o chefe de Estado brasileiro declarou a jornalistas que ele preferia que o filho ficasse no país e ajudasse a sanar desentendimentos dentro do PSL, partido que ambos integram.

“No meu entender, ele [devia] ficar lá, ficar no Brasil. Ficar no Brasil, pacificar o partido dele”, disse Jair Bolsonaro.

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