Segundo esta versão, Gruevski saiu como passageiro deste veículo e atravessou o posto fronteiriço de Hani i Hotit com o Montenegro.

“No dia 11 de novembro não existia nenhum aviso na fronteira ou ordem expressa de busca e captura contra Gruevski”, afirmou em comunicado a polícia albanesa.

Segundo os mesmos responsáveis, a ordem de captura internacional foi enviada pela Interpol de Skopje a Tirana na terça-feira.

Atualmente ainda se desconhece a forma como Gruevski conseguiu entrar em território albanês a partir da Macedónia, onde exerceu o cargo de primeiro-ministro entre 2006 e 2016.

O diário sérvio Politika assegurou hoje que Gruevski conseguiu cruzar esta primeira fronteira de noite com um passaporte falso e disfarçado com óculos escuros e um chapéu.

Segundo vários ‘media’ albaneses, o ex-chefe do governo macedónio estava acompanhado pelo motorista e um empregado da embaixada húngara quando passou por Hani i Hotit, e que regressaram de novo à Albânia em menos de uma hora na mesma viatura, mas sem Gruevski.

O Governo húngaro tinha garantido hoje não ter fornecido qualquer ajuda ao ex-primeiro-ministro da Macedónia em fuga, quando este decidiu deixar o seu país para evitar uma pena de prisão.

Gergely Gulyas, chefe de gabinete do primeiro-ministro Viktor Orban, assegurou que as autoridades húngaras “não têm nada a ver com a situação” na sequência da fuga de Gruevski da Macedónia, mas “garantiu” que este não pode abandonar a Hungria.

O atual Governo macedónio já apelou à Hungria para extraditar Gruevski, primeiro-ministro entre 2006 e 2016.

As autoridades húngaras “estão a proceder de acordo com os apropriados protocolos de segurança” em relação ao Gruevski, insistiu Gulyas, para acrescentar que Orban “achou muita piada” quando diversas informações sugeriram que Gruevski, um próximo aliado político, estava a viver em sua casa.

Gulyas referiu que, por motivos de segurança, Gruevski foi interrogado sobre o pedido de asilo em Budapeste e não numa zona de trânsito na fronteira, como sucede com a maioria dos requerentes de asilo que solicitam a avaliação do pedido.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Macedónia disse que o chefe da diplomacia, Nikola Dimitrov, e o seu homólogo húngaro, Peter Szijjarto, mantiveram hoje uma conversa telefónica sobre o caso.

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