Em nota oficial, o Exército israelita sublinhou que o principal objetivo desta missão, liderada pelo coronel Golan Vach, da Unidade Nacional de Busca e Resgate de Israel, é localizar e resgatar pessoas desaparecidas na região.

A rutura naquela barragem, no município de Brumadinho, estado de Minas Gerais, aconteceu na sexta-feira, e até ao momento os bombeiros contabilizam 37 mortos e 280 desaparecidos.

De acordo com a Agência Brasil, a missão israelita, que deverá iniciar os trabalhos ainda hoje, inclui engenheiros especialistas, médicos, equipas de busca e resgate, bombeiros e soldados da unidade de missões submarinas da Marinha, além de representantes do Ministério das Relações Exteriores e do próprio embaixador de Israel no Brasil, Yossi Sheli.

Falando hoje em nome do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro – internado para exames pré-operatórios em São Paulo -, o porta-voz da Presidência, Otávio Santana do Rêgo Barros, agradeceu o apoio israelita, que surge também numa altura de aproximação nas relações entre os governos de ambos os países.

“São cerca de 150 homens e mulheres além de equipamentos para reforçar a importante missão em Brumadinho. O Presidente pediu para destacar o imediato apoio do primeiro-ministro [de Israel] Netanyahu”, disse o porta-voz.

As buscas para encontrar sobreviventes, que deveriam ter sido retomadas hoje de manhã, depois da interrupção no sábado à noite, foram suspensas após o alerta para o risco de rutura de outra barragem.

Assim que o alarme foi acionado, os bombeiros começaram a evacuar as aldeias mais próximas da barragem.

Os moradores foram, entretanto, autorizados a voltar a casa e as buscas retomadas.

A empresa mineradora Vale afirmou, em comunicado, que tinha feito soar os alarmes depois de “ter detetado um aumento nos níveis de água na barragem VI, estrutura que é parte da mina de Córrego do Feijão, cuja barragem ruiu na sexta-feira.

A empresa referiu que a barragem VI “não contém resíduos de minas”, mas sim de três a quatro milhões de metros cúbicos de água.

Durante todo o dia de sábado, o tráfego dos helicópteros foi incessante, para tentar detetar qualquer sinal de vida entre os restos de edifícios ou veículos.

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