Segundo a acusação, Lewis Ludlow, 26 anos, pôs por escrito os seus planos sobre o ataque, que pensava realizar com uma carrinha, e considerava Oxford Street um alvo “ideal” dado ser um local muito frequentado, calculando que “quase 100 pessoas poderão ser mortas”.

A polícia encontrou as notas de Ludlow rasgadas e num caixote do lixo. A lista de “potenciais locais para o ataque” incluía o Museu de Cera Madame Tussaud, a Catedral de São Paulo e um templo xiita em Romford, no leste de Londres.

Provas recuperadas do telemóvel de Ludlow incluem um vídeo em que jura lealdade ao Estado Islâmico (EI) e fotografias de zonas com multidões, que a acusação considera terem sido tiradas no âmbito do que classifica como “reconhecimento hostil”.

Originário de Rochester, no sul de Inglaterra, Ludlow foi interpelado em fevereiro no aeroporto de Heathrow quando tentava viajar para as Filipinas, onde a acusação alega que planeava juntar-se ao EI.

Depois terá planeado o ataque em Londres e criou uma conta na rede social Facebook como fachada para enviar dinheiro para militantes nas Filipinas, segundo os procuradores.

O homem foi detido a 18 de abril e a sentença ficou marcada para 02 de novembro.