“Nas últimas décadas, era tradição no Brasil, e peço desculpa pela sinceridade, (…) eleger presidentes que andassem de mãos dadas com a corrupção e inimigos dos Estados Unidos. Hoje, o Brasil tem um Presidente que é amigo dos EUA, que admira esse país maravilhoso e quer aprofundar laços de amizade, assim como variadas negociações”, declarou Jair Bolsonaro, na Câmara do Comércio norte-americana.

Na iniciativa, o governante brasileiro defendeu ainda uma parceria com os EUA na resolução da crise na Venezuela.

“Temos alguns assuntos em que estamos a trabalhar em conjunto, reconhecendo, obviamente, a capacidade económica, bélica, entre outras, dos Estados Unidos. Temos de resolver a questão da nossa Venezuela”, afirmou Bolsonaro, acrescentando: “O povo venezuelano tem de ser libertado e acreditamos e contamos, obviamente, com o apoio norte-americano para que esse objetivo seja alcançado”.

O chefe de Estado do país sul-americano traçou ainda comparações entre o povo brasileiro e o norte-americano, afirmando que este último é “conservador, temente a Deus e, portanto, cristão”.

Também o ‘slogan’ de campanha do Presidente norte-americano, Donald Trump, foi reinterpretado por Bolsonaro: “Queremos um Brasil grande, como Trump quer uma América grande”.

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, iniciou no domingo uma viagem oficial aos Estados Unidos da América, naquela que é a sua primeira visita bilateral ao estrangeiro enquanto chefe de Estado, considerada pelo próprio como “estratégica”.

Na segunda-feira, os governos brasileiro e norte-americano assinaram, em Washington, um acordo que permite aos Estados Unidos da América o lançamento de satélites a partir da base de Alcântara, no Estado brasileiro do Maranhão.

Na prática, o acordo prevê que os Estados Unidos possam lançar satélites e foguetes da base de Alcântara, sendo que o território continuará sob jurisdição brasileira.

O compromisso assinado entre os dois Estados é uma das principais iniciativas da deslocação de Bolsonaro aos EUA.

Bolsonaro e o seu homólogo norte-americano irão encontrar-se hoje, numa reunião privada na Casa Branca.

Os dois líderes terão um almoço de trabalho e uma reunião com os ministros dos dois países, dando depois uma conferência de imprensa.

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