Aaron Motsoaledi adiantou, em comunicado, que a medida foi tomada “unilateralmente” e contempla um total de sete países.

“A partir de hoje [quinta-feira], os viajantes do Qatar, da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos e da Nova Zelândia não precisam de visto para visitar a África do Sul para férias, conferências e reuniões de negócios”, anunciou o ministro sul-africano.

Segundo Motsoaledi, o executivo sul-africano pretende também conceder o estatuto de isenção de vistos a visitantes de São Tomé e Princípe, Gana e Cuba, após a conclusão de negociações com as autoridades destes países no fim deste mês.

“Tomamos essa decisão unilateralmente, mas estamos a engajar esses países para ver como podem flexibilizar os requisitos de entrada para os nossos cidadãos”, referiu.

Nesse sentido, Motsoaledi disse que o Qatar retirou já a exigência de visto para cidadãos sul-africanos, “o que facilitará a ida do povo ao campeonato do mundo em futebol Qatar FIFA World Cup 2022″.

Os países que gozam do estatuto de isenção de visto de entrada na África do Sul estão entre as nações que representam os principais mercados turistícos para o continente africano – a Europa e as Américas, salientou.

O governante sul-africano sublinhou que o seu ministério [do Interior] tem “uma importante contribuição a dar no crescimento do turismo e, por extensão, no crescimento da economia e na criação de emprego no país”.

Segundo o comunicado, a África do Sul concedeu a isenção de vistos a 82 dos 193 países que são membros das Nações Unidas, do quais 18 do continente africano.

Os estados membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, de que fazem parte os lusófonos Angola e Moçambique) gozam deste estatuto, com excepção da República Democrática do Congo, adianta a nota.

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